domingo, 14 de março de 2010

Dubai inaugura o prédio mais alto do mundo

Dubai inaugura o prédio mais alto do mundo
Dubai inaugura o prédio mais alto do mundo
O Burj Dubai tem mais de 800 metros e 160 andares. O evento ocorre menos de dois meses após a moratória da Dubai World e foi saudado pela imprensa local como demonstração de força do emirado.

Emirates News Agency* Alexandre Rocha/ANBA
Construção durou cinco anos
Abu Dhabi – O Emirado de Dubai celebra hoje a inauguração do Burj Dubai (Torre Dubai, em árabe), prédio e construção mais alta do mundo, com mais de 800 metros (2.625 pés). O Burj Dubai tem também o maior número de andares (mais de 160), tem o andar habitado mais alto do mundo, além de ter o elevador de serviços mais alto do mundo, segundo informa a página de internet do empreendimento.

A construção demorou cinco anos e a inauguração ocorre menos de dois meses após a Dubai World, conglomerado estatal que controla uma serie de empresas do emirado, ter anunciado uma moratória de seis meses em suas dívidas. O Burj Dubai, porém, é uma iniciativa da incorporadora Emaar, que, embora também estatal, não faz parte da holding.

O evento coincide com o aniversário de ascensão ao poder do emir Mohammed Bin Rashid Al Maktoum. O prédio, pelo projeto original, deveria ter sido aberto em dezembro de 2008. Ele faz parte de um projeto maior, o bairro planejado Downtown Burj Dubai, que inclui diversos outros edifícios, hotéis e o Dubai Mall, que é o maior shopping center do mundo. O custo total das obras é estimado em US$ 20 bilhões.

"A comemoração segue um ano assustador em que Dubai teve de lidar com a recessão global que acertou em cheio sua economia, especialmente o setor imobiliário. O boom imobiliário, que já durava oito ou nove anos, chegou ao seu final de forma abrupta. A recessão foi sentida tanto por empresas privadas como por estatais, culminando com os exagerados rumores internacionais com relação à moratória da Dubai World", diz o jornal Gulf News, de Dubai, em seu editorial de hoje intitulado “A inauguração do Burj Dubai é um triunfo”.

Para o jornal, a inauguração do Burj Dubai mostra que empreiteiras do emirado continuam rompendo barreiras, surpreendendo e impressionando o mundo. O jornal acrescenta que os avanços técnicos que resultaram na construção do Burj Dubai virão à tona apenas nos próximos meses.

Outro jornal de língua inglesa, o Khaleej Times, também publicou um editorial sobre a inauguração. No editorial “Um Testamento para o Espírito Empreendedor de Dubai”, o jornal declara que o emirado entrou novamente para a história.

Segundo o Khaleej Times, a cidade de Dubai cresceu de uma pequena vila de pescadores, há poucos anos, para se tornar um ícone do sonhar alto. Foram necessárias décadas de trabalho incansável, coragem e uma visão corajosa para transformar a cidade em um destino turístico mundial, centro financeiro global e pólo de transporte e comércio marítimo.

O Burj Dubai é, então, um monumento para o emirado e também para o país. Ele celebra tudo o que Dubai e os Emirados Árabes Unidos conseguiram e vieram a representar, diz o jornal. O edifício é um raro monumento ao orgulho e triunfo não só do povo dos Emirados, mas também de todo o Oriente Médio. Ele “não é o pico do progresso e excelência de Dubai e dos Emirados, mas representa a promessa e a forma do que está por vir.”

*Tradução de Mark Ament com informações da redação da ANBA

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Um tunel , 100 m de Profundidade, diâmetro 8 Km ,comprimento 27 Km, o big bang

visite tambem http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Colisor_de_H%C3%A1drons Maior máquina do planeta vai recriar condições semelhantes após Big Bang Por Peter Moon especial para o IDG Now! Publicada em 04 de junho de 2007 às 07h00 Atualizada em 12 de novembro de 2007 às 21h57 E-mail Imprima Comente Erros? del.icio.us Digg a a a São Paulo - Com o novo acelerador de partículas, mais de 5 mil cientistas esperam criar buracos negros e esquadrinhar a origem da matéria As pirâmides de Egito e a Grande Muralha da China estão para a Antigüidade, assim como o acelerador de partículas Large Hadron Collider (LHC, ou Grande Colisor de Hádrons) está para a Física do século 21. É o senhor dos anéis: simplesmente a maior máquina do mundo. Trata-se de um equipamento de proporções descomunais no formato de um anel de 27 quilômetros de circunferência, enterrado a 150 metros de profundidade na fronteira entre a Suíça e a França. São dezenas de milhares de toneladas de dispositivos ultra-sofisticados, todos feitos sob medida, num custo astronômico de mais de 6 bilhões de dólares. > Veja fotos da maior máquina do planeta Um empreendimento de tamanha envergadura só poderia ser internacional. São mais de 500 instituições entre universidades, laboratórios e centros de pesquisa de 50 países, num total de cinco mil cientistas e engenheiros. A organização, projeto e construção do LHC estão todos a cargo do Conselho Europeu para a Pesquisa Nuclear (CERN), em Genebra. Mas para que tantos cérebros convenceram tantos governos a gastar tanto dinheiro numa máquina tão grandiosa. A resposta não é simples, mas se fosse possível resumir numa frase: com o LHC, a comunidade mundial de físicos espera recriar as condições de temperatura e densidade extremas similares àquelas que existiram uma fração de bilionésimo de segundo após o Big Bang, a explosão primordial que deu origem a tudo: matéria, energia, tempo e espaço. O segredo para esta façanha está no tamanho do anel do LHC. Ao longo de seus 27 quilômetros irão circular em sentidos opostos feixes de átomos de chumbo que irão sendo progressivamente acelerados até atingir 99,9% da velocidade da luz. Para quem não lembra são 300 mil km/s, o suficiente para dar oito voltas em torno da Terra num único segundo. E para acelerar tanto, os feixes devem viajar no interior de tubo cuja temperatura é próxima do zero absoluto, ou seja, 273,15º C abaixo de zero. Zunindo através do anel nessas condições os átomos ganham uma energia tremenda, e quando isso acontece os dois feixes se chocam frente a frente. O resultado é uma explosão que estilhaça os átomos de chumbo, liberando um zoológico de partículas subatômicas.